terça-feira, 19 de maio de 2009

Segurança pública

Um indivíduo morrendo de enfarte , sem batimentos cardíacos, e o médico começa por fazer um curativo numa unha encravada do coitado. Certamente que a unha encravada poderá vir a se tornar uma infecção grave, mas isso se, e somente se, o homem sobreviver ao enfarte.
Cabe-nos distinguir entre problemas graves urgentes e problemas urgentes que poderão vir a ser graves.
Se para o Consep o fechamento do pátio de apreensão de veículos por irregularidades na sua abertura, por si só, constitui um problema sério para a segurança pública o que dizer da situação das policias militar e civil sem condições mínimas para atuar por falta completa de equipamentos e estrutura, seja a falta de viaturas, gasolina, material de escritório, etc ...
Então já que o Consep se propõe buscar imediata solução para a falta de um pátio de apreensão, que se empenhem também na busca de todas essas carências que a meu ver são tão ou mais importantes que o pátio.
Seria essa a unha encravada, agora o enfarte, a falta de batimentos cardíacos, esses seriam o comércio e uso de drogas lícitas e ilícitas e suas conseqüências , furtos, arrombamentos, desrespeito generalizado, sexo irresponsável, agressões, destruição do patrimônio privado e público, assassinatos e inclusive transgressões de trânsito.
Existe a necessidade de se impedir que mais de nossas crianças entrem para o mundo das drogas lícitas ou ilícitas, pois depois que lá dentro estiverem, dificilmente sairão.
Mas pelo pensamento de alguns membros do Consep que se resolva primeiro a unha encravada, a falta de um pátio de apreensão depois então poderemos pensar em buscar soluções para o enfarte, as drogas.
Então finalmente que se busque abraçar nossos jovens com atividades culturais e esportivas, que se busque solução para a falta de um local apropriado para a permanência de menores transgressores, que se aumente as palestras e a participação das pessoas de bem nessa meta.
Vamos aguardar e esperar que o enfartado, nossa querida Caeté, sobreviva até lá, e que nenhum de nossos filhos já tenha passado para o lado de lá.


Drogas? Eu sou contra.

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