Quando o desgraçado do meu celular dispara o despertador
Hoje eu tive um sonho com a copa de 2014.
Por aqui, nas ruas da Pedra Branca, jovens estrangeiros membros de uma das seleções de futebol participantes da copa, eram assediados pela garotada e pelos turistas em busca de autógrafos enquanto gastavam seus dólares no comércio próspero e eficiente de nossa turisticamente conhecida Caeté.
Durante os jogos nossa torcida se dividia, logicamente em maioria pela seleção canarinho, mas também pela seleção da qual éramos anfitriões.
Hospedados em nosso Grande Hotel e treinando no estádio municipal reformado, essa delegação sairia do Brasil propagando as maravilhas desta que era uma das cidades mais acolhedoras e turisticamente preparadas de Minas Gerais.
Em função de seu clima e da proximidade com Belo Horizonte, Caeté se tornara como que uma Petrópolis ou Teresópolis de Minas Gerais. O friozinho arrastava os mais românticos para a beira das lareiras acompanhados de bons vinhos e caldos.
Festivais de cinema, literatura e outras diversas artes ocupavam por completo o calendário de eventos mantendo sempre em alta a cultura e alegria nas ruas limpas e movimentadas desta pequena cidade.
A ida ao alto da Serra da Piedade de bondinho, brindava os visitantes com as mais belas paisagens serranas jamais vistas.
Visitas a antigas minas desativadas permitiam demonstrar a todos que a cidade conseguira se ver livre de um ciclo econômico que previa a completa destruição de nossa riqueza ambiental, e que com esforço coletivo e administrações públicas honestas e interessadas tinha encontrado sua verdadeira vocação.
Nossos jovens viravam notícia, não pelas mortes trágicas na BR 381 já duplicada e bem sinalizada, mas pelo destaque em todas as artes e pela excelente formação adquirida em nossa Faculdade Municipal Caeteense.
Nos esportes, Renato, envolto nas negociações de mais um jogador para reforçar o time do Real para as finais do Campeonato Brasileiro, ajudava na elaboração de mais um calendário esportivo anual para a cidade, onde se destacavam entre outras as competições internacionais de vôo livre, nas escolas instaladas na serra.
Asas delta, paragliders, balões, mantinham nosso céu sempre mais colorido que qualquer outra parte do país.
As trilhas curtas ou longas, como a ligação Caeté-Parati, sempre eram frequentadas por biólogos e pesquisadores, em busca de mais conhecimentos da vasta fauna e flora rigorosamente protegida na região.
Nossa juventude, mais esclarecida e orientada, participativa nos movimentos comunitários, cada vez mais se via longe dos vícios das drogas e podia tranquilamente e longe de qualquer violência curtir os excelentes shows no grande e confortável espaço para eventos montado pela iniciativa privada com o apoio da prefeitura.
Nosso espaço cultural era amplo e bem provido comercialmente. Em suas instalações era possível escolher entre as diversas iguarias servidas nos diversos quiosques ali montados permanentemente.
Além dos bares e lanchonetes instalados, como a minha pastelaria, o bar do Tonico, a Maura, etc... também ali existia toda infra-estrutura de assistência como o posto de atendimento médico, posto policial e juizado de menores.
Via-me no meu quiosque, olhando a movimentação de uma população feliz e orgulhosa.
Luan, FM, Jonathan, Claudin e Felipe Bokão dão os primeiros acordes no show de retorno a Caeté depois de turnê nacional para receber o disco de platina da Banda Fuso Zero, e então o desgraçado do meu celular dispara o despertador.... hora de acordar.
Era tudo um sonho ... um sonho desses em que não queremos nunca acordar.
Hoje eu tive um sonho com a copa de 2014.
Por aqui, nas ruas da Pedra Branca, jovens estrangeiros membros de uma das seleções de futebol participantes da copa, eram assediados pela garotada e pelos turistas em busca de autógrafos enquanto gastavam seus dólares no comércio próspero e eficiente de nossa turisticamente conhecida Caeté.
Durante os jogos nossa torcida se dividia, logicamente em maioria pela seleção canarinho, mas também pela seleção da qual éramos anfitriões.
Hospedados em nosso Grande Hotel e treinando no estádio municipal reformado, essa delegação sairia do Brasil propagando as maravilhas desta que era uma das cidades mais acolhedoras e turisticamente preparadas de Minas Gerais.
Em função de seu clima e da proximidade com Belo Horizonte, Caeté se tornara como que uma Petrópolis ou Teresópolis de Minas Gerais. O friozinho arrastava os mais românticos para a beira das lareiras acompanhados de bons vinhos e caldos.
Festivais de cinema, literatura e outras diversas artes ocupavam por completo o calendário de eventos mantendo sempre em alta a cultura e alegria nas ruas limpas e movimentadas desta pequena cidade.
A ida ao alto da Serra da Piedade de bondinho, brindava os visitantes com as mais belas paisagens serranas jamais vistas.
Visitas a antigas minas desativadas permitiam demonstrar a todos que a cidade conseguira se ver livre de um ciclo econômico que previa a completa destruição de nossa riqueza ambiental, e que com esforço coletivo e administrações públicas honestas e interessadas tinha encontrado sua verdadeira vocação.
Nossos jovens viravam notícia, não pelas mortes trágicas na BR 381 já duplicada e bem sinalizada, mas pelo destaque em todas as artes e pela excelente formação adquirida em nossa Faculdade Municipal Caeteense.
Nos esportes, Renato, envolto nas negociações de mais um jogador para reforçar o time do Real para as finais do Campeonato Brasileiro, ajudava na elaboração de mais um calendário esportivo anual para a cidade, onde se destacavam entre outras as competições internacionais de vôo livre, nas escolas instaladas na serra.
Asas delta, paragliders, balões, mantinham nosso céu sempre mais colorido que qualquer outra parte do país.
As trilhas curtas ou longas, como a ligação Caeté-Parati, sempre eram frequentadas por biólogos e pesquisadores, em busca de mais conhecimentos da vasta fauna e flora rigorosamente protegida na região.
Nossa juventude, mais esclarecida e orientada, participativa nos movimentos comunitários, cada vez mais se via longe dos vícios das drogas e podia tranquilamente e longe de qualquer violência curtir os excelentes shows no grande e confortável espaço para eventos montado pela iniciativa privada com o apoio da prefeitura.
Nosso espaço cultural era amplo e bem provido comercialmente. Em suas instalações era possível escolher entre as diversas iguarias servidas nos diversos quiosques ali montados permanentemente.
Além dos bares e lanchonetes instalados, como a minha pastelaria, o bar do Tonico, a Maura, etc... também ali existia toda infra-estrutura de assistência como o posto de atendimento médico, posto policial e juizado de menores.
Via-me no meu quiosque, olhando a movimentação de uma população feliz e orgulhosa.
Luan, FM, Jonathan, Claudin e Felipe Bokão dão os primeiros acordes no show de retorno a Caeté depois de turnê nacional para receber o disco de platina da Banda Fuso Zero, e então o desgraçado do meu celular dispara o despertador.... hora de acordar.
Era tudo um sonho ... um sonho desses em que não queremos nunca acordar.
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