segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

NÃO FOI CRIMINOSO???

NÃO FOI FALTA DE AVISO
... FOI OMISSÃO INTENCIONAL
‘SE HOUVER NEGLIGÊNCIA, AQUILO SE ROMPE’,
disse conselheiro do Ibama em dezembro (Agência Estado, 26jan19) A reunião do Conselho de Política Ambiental (Copam), da Secretaria de Meio Ambiente e Política Sustentável (Semad) de Minas, em 11dez18, foi marcada por discussões. Entre os projetos da pauta pendentes de aprovação estava o pedido da Vale para aumentar em 70% a exploração de minério de ferro nas minas de Jangada e Córrego do Feijão, que são vizinhas de onde a barragem se rompeu nesta sexta-feira, 25. Conselheiros chegam a alertar para o risco de problemas no futuro diante do pouco tempo para a análise adequada da intervenção planejada pela empresa.


O ESTADO DE SÃO PAULO mostrou nesta sexta que o único voto contrário do total de nove foi o da conselheira Maria Teresa Viana de Freitas Corujo, a Teca. 
O presidente do Conselho Breno Esteves Lasmar, pede para ela justificar a posição.

“São muito graves todo o rito processual, todos os impactos e o que isso vai significar para essa região. É muito violento continuar testemunhando essa situação de irresponsabilidade, de insanidade em decisões ambientais. Eu quero registrar novamente que esteja tudo transcrito na ata, porque é um instrumento muito importante para alguma coisa no futuro.”

TECA reforçou a razão do seu voto contrário, dizendo que a análise foi feita às pressas


“Não foi apresentado um balanço hídrico completo, de quais seriam os reais impactos nas águas do local e do entorno”, criticou ela.


“Aquela área já precisa muitas vezes de caminhão-pipa para ser abastecida.” Falta no Estado, diz Teca, esforço maior para aprovar legislação mais rigorosa para segurança de barragens. “Desde o ano passado, temos cobrado na Assembleia Legislativa a aprovação do projeto de lei de segurança de barragens”, afirma.


A POSIÇÃO DE TECA não foi a única discordante durante a reunião. O conselheiro Julio Cesar Dutra Grillo, superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Minas, se absteve de votar. Na justificativa, falou sobre a preocupação que envolvia os moradores da região. “Esse projeto traz algumas novidades positivas. Uma delas é o descomissionamento (desativação progressiva) de uma barragem de 10 milhões m³ que está acima de Casa Branca (a barragem I que se rompeu ontem tinha 12,7 m³). Casa Branca tem algumas barragens acima de sua cabeça. Muita gente aqui citou o problema de Mariana, de Fundão, e vocês têm um problema similar. E ali é o seguinte, essas barragens não oferecem risco zero. Em uma negligência qualquer de quem está à frente de um sistema de gestão de risco, aquilo rompe”, diz.

SABIAM QUE PODIAM "MATAR", NÃO SÓ PESSOAS, MAS TAMBÉM FAUNA E FLORA, MESMO ASSIM PREFERIRAM AS "TRINTA MOEDAS DE FERRO"

ISSO NÃO E CRIMINOSO ????

Nenhum comentário:

Postar um comentário