quarta-feira, 20 de maio de 2009

Incendiários, drogas e fogo no planalto

Em tempo de mensalão , cuecão de ouro com recheio de dólares, presentinhos de R$ 72 mil reais, saques milionários de fortunas com origem desconhecida, quero colocar em debate se não seria hora de priorizarmos as metas e as tarefas mais urgentes e importantes a serem cumpridas, tanto pelas autoridades policiais, quanto pelo executivo e legislativo como também pela sociedade civil organizada ou não.
A queima de lixo plástico ou não , crime previsto em lei ambiental, como tantas outras leis importantes que dependem mais de uma educação para as futuras gerações, não devem e não podem suplantar a necessidade urgente de se combater a venda e consumo de drogas. Se devemos colocar nossos escassos policiais na identificação daqueles que queimam um lixo aqui e ali, não os teremos identificando e reprimindo aqueles que levam nossos jovens e crianças ao consumo das drogas chegando ao descaramento de lançarem na praça de José Brandão a promoção de cerveja grátis na compra da droga.
Quem de nós nunca cometeu pequenos deslizes considerados pelas leis atuais como crime.A lei muitas vezes rigorosa para pequenos delitos é demasiadamente branda com aqueles que realmente são a principal e mais nefasta praga que assola a humanidade.
É mais fácil e menos perigoso tentar identificar e punir os causadores da fumaça proveniente de pequenas fogueiras, de um lixo que aqui ou no lixão a céu aberto acaba sendo consumido pelo fogo, do que descobrir e condenar os médios e grandes traficantes de nossa cidade.
Se necessária é a identificação dos incendiários de pequenos amontoados de lixo (não de documentos importantes para as CPIs) então que meu nome seja o primeiro da lista, pois por diversas vezes ao longo de meus 44 anos de vida, varri e coloquei fogo em pequenas quantidades de lixo que insistiam em permanecer nas calçadas perto de meu lar ou comércio. Aliás em época de São João e tempo extremamente frio como é agradável acender uma fogueira.
Talvez por isso resolveram atear fogo no executivo e legislativo federal, desencadeando talvez a maior e mais importante fogueira já vista no planalto central.
Em tempo de fartura de caça os leões se atacam, e nós famintos esperamos com ansiedade que eles se matem para que então possa sobrar algum alimento para quem realmente o merece.

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