
“Monólogo de uma indigente”
(Solidão é o produto mais duro da discriminação)
O Natal está chegando... Papai Noel vem vindo e eu não espero ninguém.
Todo ano eu te espero e ninguém vem
Não tem beijos, não tem abraços
não tem nem palavras que eu possa escutar
estou só, sempre fui só ...
No berço, bebê, minha mãe me abandonou de repulsa, afinal eu era um recém-nascido problemático, com uma doença incurável.
Fui adotada pelos órgãos do governo e criada num orfanato.
No colégio ninguém me chama para jogar bola pois sou deficiente físico
Nos trabalhos em grupo eu fico de fora pois sou gorda e baixinha.
Cresci e me entreguei aos estudos.
Adolescente ninguém me chama para festas pois sou pobre, não tenho roupas bonitas e nem um carro potente
Formei-me com o sacrifício e o suor de meu rosto mas apesar das minhas notas e das menções honrosas, não é meu aquele emprego sonhado pois sou negra
Trabalho como vendedora, apesar de ser doutora e meu colega com a mesma função, ganha mais do que eu afinal sou mulher.
Mas tudo isso vou levando, dia após dia...
mas Natal ??? o Natal de novo sem ninguém, só ...
Não suportei mais e hoje eu morri,
morri de solidão, morri de discriminação
e ao ser enterrada, só uma pequena placa na cova rasa
indigente
(Solidão é o produto mais duro da discriminação)
O Natal está chegando... Papai Noel vem vindo e eu não espero ninguém.
Todo ano eu te espero e ninguém vem
Não tem beijos, não tem abraços
não tem nem palavras que eu possa escutar
estou só, sempre fui só ...
No berço, bebê, minha mãe me abandonou de repulsa, afinal eu era um recém-nascido problemático, com uma doença incurável.
Fui adotada pelos órgãos do governo e criada num orfanato.
No colégio ninguém me chama para jogar bola pois sou deficiente físico
Nos trabalhos em grupo eu fico de fora pois sou gorda e baixinha.
Cresci e me entreguei aos estudos.
Adolescente ninguém me chama para festas pois sou pobre, não tenho roupas bonitas e nem um carro potente
Formei-me com o sacrifício e o suor de meu rosto mas apesar das minhas notas e das menções honrosas, não é meu aquele emprego sonhado pois sou negra
Trabalho como vendedora, apesar de ser doutora e meu colega com a mesma função, ganha mais do que eu afinal sou mulher.
Mas tudo isso vou levando, dia após dia...
mas Natal ??? o Natal de novo sem ninguém, só ...
Não suportei mais e hoje eu morri,
morri de solidão, morri de discriminação
e ao ser enterrada, só uma pequena placa na cova rasa
indigente
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