Mulher

À mulher no passado
prisioneira no próprio lar
oprimida pela família e pelo estado
sobrava apenas a liberdade de chorar

À mulher da atualidade
prisioneira de sua própria liberdade
oprimida pela sociedade
sobrava apenas a busca da felicidade

Mas tanto a mulher do passado
como a da atualidade
nos trazem no ventre a vida
e no olhar a bondade

Quando somos pequenos
nos acariciam com a suavidade das plumas
nos protegem com a fúria dos leões
nos aquecem com a temperatura das chamas
nos refrescam com o frescor da brisa

Quando somos grandes
continuam nos olhando e cuidando
como se pequenos ainda fossemos

Mulher... ontem, hoje, amanhã ...
não importa o tempo ou a região
sempre Mãe, sempre amor.