Mais uma vez a violência predominou no aglomerado de pessoas que se juntaram para buscar a diversão. Uma violência não única e exclusiva de Caeté, mas corriqueira numa sociedade onde os pais cada vez mais se afastam de suas obrigações de educar seus filhos, os professores deixam
de passar conhecimento para seus alunos se preocupando exclusivamente com o salário e as igrejas se tornaram a casa de lideres espirituais envolvidos com o pecado do sexo e da roubalheira.
Não restou aos adolescentes sequer um exemplo do bem a ser seguido.
Optaram então por copiar e se espelhar naqueles que se mostraram mais corajosos e persistentes em suas decisões... os chefes do tráfico e lideres de gangues.
Mantendo a violência, comete-se uma grande injustiça tentando mostrar para a sociedade culpados que nada tem a ver com as brigas e agressões ocorridas. Punem os comerciantes da Praça de José Brandão como se os mesmos fossem os causadores das mortes e das brigas ocorridas nas vias públicas. Não querem que a população enxergue autoridades perdidas em
suas decisões, incapazes de controlar a criminalidade crescente. Uma justiça que solta e devolve para a rua em pouco tempo marginais confessos, uma policia que muitas vezes prefere deixar de ver o errado para punir o certo, um grupo de pessoas abastadas que prefere ver o eu
em prejuízo a todos.
E são essas autoridades falidas e incapazes que deturpam a constituição, lei suprema do país, ao impedir que "todo homem tem o direito de prover o sustento da família".... "todos são inocentes até que se prove o contrário" ...."o direito ao lazer" ... "o direito de ir e vir"... "a lei tem que ser igual para todos"...
Resta aos comerciantes da Praça José Brandão a perspectiva sombria da falência e quem sabe da busca de outras fontes de renda, quem sabe na criminalidade legítima, pois essa não é tão perseguida.
Lamentável.
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